sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
DEGELO NA ANTÁRTIDA É 15% MAIS RÁPIDO DO QUE SE PENSAVA!
hypescience.com
Informação da Agência Espacial Europeia a partir de dados do satélite CryoSat
A camada de gelo da Antártida ocidental perde 150 quilómetros cúbicos por ano, 15 por cento mais do que as estimativas anteriores, informou esta quarta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA) a partir de dados do satélite CryoSat.
A correção dos dados deve-se, em parte, ao aumento das perdas de gelo nos glaciares, mas também à capacidade de observação do CryoSat em áreas que até agora escapavam à análise dos cientistas, explicou a agência em comunicado.
«O degelo da Antártida e da Gronelândia é o maior contribuinte para o aumento global dos níveis da água do mar», acrescentou a Agência Espacial Europeia.
Em estimativas anteriores, os cientistas tinham concluído que o degelo da antártida ocidental provocara o aumento do nível do mar a um ritmo 0,28 milímetros por ano entre 2005 e 2010, ano em que o Cryosat entrou em órbita.
Mas os dados recolhidos por aquele satélite, que permitem «ver através das nuvens e na escuridão», sugerem que a perda de gelo é 15% superior, afirmou a ESA.
Redação , CM
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Eurodeputados aprovam congelamento da venda de licenças de CO2
O Parlamento europeu deu
luz verde condicional à proposta da Comissão Europeia para travar o
colapso do mercado europeu de carbono. A proposta aprovada pelo
parlamento inclui o adiamento de parte dos leilões de licenças de
emissões de CO2.
Os leilões fazem
parte da terceira fase do Comércio Europeu de Licenças de Emissões, um
sistema lançado em 2005 para reduzir as emissões de carbono da
indústria. Cada unidade industrial tem de garantir que, ao final do ano,
tem licenças equivalentes à poluição carbónica que sai das suas
chaminés.
No princípio, as licenças foram distribuídas gratuitamente mas em 2013 passaram a ser vendidas em leilões para as empresas do setor elétrico. Até 2020 estes leilões deverão estar abertos a todas as indústrias.
A atribuição excessiva de licenças até 2012 e a crise económica dos últimos anos fizeram, porém, com que o preço do carbono caísse em flecha. Agora, é mais barato comprar licenças no mercado, do que investir na redução da poluição.
Como medida paliativa contra o excesso de licenças no mercado, a Comissão quer congelar os leilões de 900 milhões de toneladas de CO2 previstos até 2015, de modo a estimular a subida nos preços. Ao mesmo tempo, Bruxelas está a estudar medidas estruturais para resolver os problemas do comércio de emissões.
www.vidarural.pt
No princípio, as licenças foram distribuídas gratuitamente mas em 2013 passaram a ser vendidas em leilões para as empresas do setor elétrico. Até 2020 estes leilões deverão estar abertos a todas as indústrias.
A atribuição excessiva de licenças até 2012 e a crise económica dos últimos anos fizeram, porém, com que o preço do carbono caísse em flecha. Agora, é mais barato comprar licenças no mercado, do que investir na redução da poluição.
Como medida paliativa contra o excesso de licenças no mercado, a Comissão quer congelar os leilões de 900 milhões de toneladas de CO2 previstos até 2015, de modo a estimular a subida nos preços. Ao mesmo tempo, Bruxelas está a estudar medidas estruturais para resolver os problemas do comércio de emissões.
www.vidarural.pt
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Portugal acumula até 250 milhões de sacos plásticos por ano no ambiente.
Fonte: Publico
Cada português utiliza em média 466 sacos de plástico por ano, segundo a Comissão Europeia
Entre 83 e 250 milhões de sacos plásticos de compras escapam à reciclagem, aos aterros ou aos incineradores em Portugal todos os anos, segundo contas do PÚBLICO com base em dados da indústria. Esta é, em valores aproximados, a contribuição nacional para um problema que a Comissão Europeia quer minimizar através de novas normas.
Uma proposta de directiva ontem apresentada por Bruxelas obriga todos os Estados-membros a fazerem mais para reduzir o recurso a sacos que se utilizam uma só vez. Dos quase 100.000 milhões de sacos de compras que os europeus trazem para casa todos os anos, cerca de 8000 milhões são atirados para a rua, para os campos, para os rios ou para o mar, segundo a Comissão.
Em média, cada europeu utiliza 198 sacos plásticos por ano, quase quatro por semana. Mas há uma grande variação entre os países. Na Dinamarca e na Finlândia são apenas quatro por ano por pessoa. No outro extremo estão oito Estados-membros, incluindo Portugal, com uma estimativa teórica de 466 sacos por ano, a que a Comissão chegou por extrapolação a partir de países para os quais há estatísticas fiáveis.
Dados da indústria sugerem uma realidade diferente. Em Portugal serão utilizados, anualmente, cerca de 20.000 toneladas de sacos, segundo a Plastval, a sociedade que gere a reciclagem dos resíduos de plásticos no país.
Como cada saco tem entre seis a 12 gramas, serão entre 1667 e 3333 milhões de sacos por ano, ou 159 a 318 por pessoa. Dados da Valorsul, a empresa que gere os lixos da região de Lisboa e do Oeste, mostram que os sacos representam 6% de todos os resíduos em bruto e 9% do que vem dos ecopontos.
Segundo Rui Toscano, presidente da Plastval, metade dos sacos utilizados no país é reciclada e mais de 40% são tratados pelos sistemas de gestão de lixo, sobretudo pela incineração. Restarão entre 5% e 7,5% com destino incerto. Feitas as contas, os sacos que são deitados em qualquer lado ou simplesmente desaparecem estarão entre 83 milhões (se se considerar que todos os sacos têm 12 gramas e a taxa de desvio for de 5%), ou 250 milhões (sacos de seis gramas, 7,5% de desvio).
"O problema em si não é do material, é do comportamento das pessoas", diz Rui Toscano. "O saco plástico é uma embalagem que permite facilitar o dia-a-dia", completa.
Em peso, os sacos que escapam a um tratamento adequado em Portugal somam 1000 a 1500 toneladas - uma fracção mínima dos 4,3 milhões de toneladas de lixo produzidos por ano no país. Mas os efeitos dos sacos no ambiente têm grande visibilidade. Animais marinhos estrangulados ou sufocados por plásticos são uma imagem de marca da poluição marinha. "Uma vez descartados, os sacos plásticos podem durar centenas de anos", alerta a Comissão Europeia, num documento divulgado ontem.
"Estamos a agir para resolver um problema ambiental muito sério e altamente visível", afirma Janez Potocnik, comissário europeu do Ambiente, num comunicado.
O que a Comissão propõe é que os Estados-membros façam mais para evitar o uso dos sacos mais leves, com até 0,05 milímetros de espessura, como os distribuídos nos supermercados. Para tal, Bruxelas propõe uma alteração a uma directiva já existente sobre os resíduos de embalagens, obrigando os países a, no prazo de dois anos, "tomarem medidas para alcançar uma redução no consumo de sacos plásticos".
"Estas medidas podem incluir a utilização de metas nacionais de redução, instrumentos económicos e também restrições de mercado", acrescenta a proposta.
Na prática, Bruxelas sugere que sejam os países a definir como vão agir. Há várias iniciativas já em vigor. Na Dinamarca, o uso dos sacos caiu drasticamente desde que entrou em vigor uma taxa, em 1994, paga pelos supermercados.
A ideia de uma taxa chegou a ser estudada durante o último Governo do PS, em 2007. Mas foi abandonada, sob pressão da indústria e dos hipermercados.
A proposta da Comissão Europeia vai agora ser discutida com o Parlamento e com os governos, antes de ser ou não aprovada.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Companhias low cost garantem mais de 60% dos turistas no Norte.
Em 2011 e 2012 mais de 60% dos turistas que visitaram o Porto e o
Norte de Portugal, via Aeroporto de Francisco Sá Carneiro, viajaram em
companhias de baixo custo. De acordo com um estudo realizado pelo IPDT –
Instituto do Turismo, o viajante low cost que passa pelo
aeroporto é homem, tem entre 20 e 40 anos, é casado, com um curso
superior e provém, sobretudo de Espanha e França.
O estudo, realizado em parceria com o Turismo do Porto e Norte de Portugal e com o próprio aeroporto, revela ainda que o turista low cost (aquele que chega, precisamente, nas companhias de baixo custo, de acordo com os critérios do estudo), gasta, em média, 300 euros e permanece na região entre quatro e cinco noites.
Em 2012, 40,1% dos turistas revelou visitar a região “duas ou três vezes por ano” e 48,5% declararam-se “totalmente satisfeitos” com o que encontraram, prometendo 28,8% deles recomendar o destino. E o que é que os turistas fazem pelo Porto e pelo Norte? Pelo menos 83,7% andaram a experimentar a gastronomia, 54,4% apreciaram a paisagem e 38,9% compraram artesanato.
Quanto à proveniência dos turistas, em 2012, 27,5% deles chegaram de França, 27% de Espanha e 11,8% do Reino Unido. De acordo com a informação divulgada pelo IPDT, a maior parte dos turistas que viajou em companhias low cost fê-lo por motivos de lazer ou para visitar familiares e amigos. Quando pernoitam no Grande Porto, estes turistas fazem-no, sobretudo, em hotéis, reservados através da Internet. Os que dormem fora do Grande Porto ficam, maioritariamente, em casa de familiares ou amigos e, em geral, permanecem na região oito noites ou mais.
O estudo Perfil dos Turistas Internacionais do Porto e Norte de Portugal teve
por base 4119 entrevistas realizadas a passageiros que se encontravam
na sala de espera do aeroporto. Os dados colocam um número naquilo que
já há muito é dito a partir de uma base empírica – as companhias low cost têm um enorme peso no turismo do Norte do país.
De
acordo com os dados do IPDT, em 2011, 49,8% dos turistas chegaram ao
Porto com a companhia irlandesa Ryanair, ao passo que a Easyjet, outra low cost,
foi responsável pelo transporte de 12,3% dos turistas. À TAP couberam
25,6% dos turistas que aterraram no Sá Carneiro, número que subiu para
26,1% em 2012. Nesse ano, a Easyjet manteve a mesma percentagem e a
Ryanair foi responsável, naquele aeroporto, pela entrada de mais de
metade do total dos turistas, ao transportar 50,5% deles.O estudo, realizado em parceria com o Turismo do Porto e Norte de Portugal e com o próprio aeroporto, revela ainda que o turista low cost (aquele que chega, precisamente, nas companhias de baixo custo, de acordo com os critérios do estudo), gasta, em média, 300 euros e permanece na região entre quatro e cinco noites.
Em 2012, 40,1% dos turistas revelou visitar a região “duas ou três vezes por ano” e 48,5% declararam-se “totalmente satisfeitos” com o que encontraram, prometendo 28,8% deles recomendar o destino. E o que é que os turistas fazem pelo Porto e pelo Norte? Pelo menos 83,7% andaram a experimentar a gastronomia, 54,4% apreciaram a paisagem e 38,9% compraram artesanato.
Quanto à proveniência dos turistas, em 2012, 27,5% deles chegaram de França, 27% de Espanha e 11,8% do Reino Unido. De acordo com a informação divulgada pelo IPDT, a maior parte dos turistas que viajou em companhias low cost fê-lo por motivos de lazer ou para visitar familiares e amigos. Quando pernoitam no Grande Porto, estes turistas fazem-no, sobretudo, em hotéis, reservados através da Internet. Os que dormem fora do Grande Porto ficam, maioritariamente, em casa de familiares ou amigos e, em geral, permanecem na região oito noites ou mais.
Subscrever:
Mensagens (Atom)